Uma pergunta instigante para alguns e fácil de ser respondida para outros. De toda forma, a resposta passa pelo quanto nos conhecemos, reconhecemos e conseguimos nos moldar, nos reinventar, sermos resilientes com os acontecimentos.
Alguns são chamados de pavio curto, estouradinhos, reativos e conseguem deixar bem claro, explícito para os demais, os seus limites. Já outros toleram mais, relevam ou suportam mais, se expõem com menor frequência, só se manifestam quando estão próximo ao seu limite, ou quando já o ultrapassaram..
Mas qual o limite de cada um?
Não há uma resposta única, uma receita para ter um limite ou para aumentá-lo. Ele está ligado não só ao autoconhecimento, mas também ao quanto nos importamos com as pessoas, situações, valores que damos ao conjunto de coisas envolvidas na situação que nos desafia.
Muitos de nos já devem ter ouvido ‘não faça para o outro o que não quer que façam para você’. A expressão popular tem muito a ver com os limites de cada um, pois nos faz refletir: será que eu aguento ser tratado como eu trato as outras pessoas? Será que tenho agido como os outros agem comigo?
Os limites nos levam a reflexões e podemos daí estabelecer maior ou menor tolerância com os outros e com nós mesmos. Geralmente, quanto mais nos percebemos, mais adaptáveis ficamos e mais claros estabelecemos nossos limites, os sabores e dissabores com a vida. Assim, podemos ter a possibilidade de aprender e avaliar esticando ou não meus limites para as situações que vivenciamos.
Isto tudo pode ainda melhorar nossa comunicação conosco e com os outros de forma que, quando sei meus limites e o que me incomoda, posso me permitir falar disso para o outro e quem sabe buscar um consenso, um meio termo que permita que os relacionamentos se resgatem, se ajustem e melhorem.
Adriana – CVV