Final de ano e mais um ciclo se completa. Acaba sendo inevitável não pensar em tudo o que aconteceu durante estes últimos 12 meses. O que conquistamos, o que programamos e o que queríamos nem sempre acontece, por uma série de motivos, os quais na grande maioria das vezes não estão no nosso controle.
Normalmente é hora de fazermos este balanço, e nem sempre ele contempla tudo que planejamos. E como lidamos com estas situações? Alguns podem se cobrar muito, outros se sentirem frustrados, ou desanimados, outros ainda podem se motivar para atingir os objetivos num novo ciclo. Isto vale tanto para quem chegou aos resultados que esperava quanto para quem ficou no caminho.
Pode parecer estranho falar sobre isto, mas é que nem sempre conseguimos acolher, aceitar e apreciar o que conseguimos realizar. Na grande maioria das vezes damos mais valor para o que não foi feito, o que não foi conquistado, o sonho ainda não completamente realizado.
Nosso feitos, grandes ou pequenos, têm uma grande importância para nossa trajetória, e todos nós realizamos e conquistamos muitas coisas durante 2023. Nem sempre são feitos grandiosos ou perceptíveis para todos, mas são tijolos, maiores ou menores, que pavimentam o caminho, fazem com que o futuro aconteça e dão a base para sustentar o próximo passo.
Dar um próximo passo ou ficar um tempo no momento que se está faz parte do processo de se sentir confortável para andar ou parar e muitas vezes para recuar, se recuperar e escolher com calma, de acordo com seus recursos emocionais, o que fazer para se sentir melhor e mais confortável em cada situação vivida.
Seria mais fácil de houvesse uma receita: como viver, como ser feliz, como ficar bem… mas, por mais que tentemos, esta fórmula ainda não existe, pois cada caminho e forma de caminhar são únicos e exclusivos para cada um de nós.
O que nos é comum, mas de maneiras diferentes, é a busca por melhores dias. Pode ser para conquistar mais bem estar – seja físico, emocional ou financeiro, o conforto que precisamos para nos sentirmos vivos.
Sabiamente, Paulo Freire deixa a seguinte reflexão em seu livro Pedagogia da Esperança: “Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”
Que em 2024 todos possamos caminhar nossos caminhos com esperança.
Adriana – CVV Jabaquara -SP
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