O medo e o desejo de se renovar

Data17/01/2019 CategoriaAutoconhecimento

Na história, o medo surge como uma maneira de a espécie humana se defender das intempéries da natureza e da autopreservação. Importante na sua essência, tem o seu valor como sinônimo de sobrevivência.  Mas nos nossos dias atuais como reajo ao medo? Quantas vezes o medo me impediu te tentar coisas novas e diferentes? E o que provoca este sentimento tão paralisador? O temor da rejeição? O que as pessoas vão pensar se eu falhar? Que posso me ferir tão grandemente que vale a pena ficar onde estou? Seria nosso ego a reclamar que nos sentimos em perigo?

Mas pensando sobre estas oportunidades que surgem no decorrer da nossa vida, elas podem nos fazer aprender e entender que o processo de crescimento resvala na dor e na alegria. Os percalços, os espinhos que muitas nos machucam, quase sempre nos mostram o melhor caminho, e que dá próxima vez será bem melhor. É como um atleta que no início, precisa da persistência para alcançar a excelência da sua forma, mas até lá… ah… quanta dor sentirá pelo esforço repetido, quanto medo de tentar um salto novo ou um giro diferente. São erros e acertos de mãos dadas compondo a história de todos nós. E o crescimento junto, sem percebermos que a luz e a sombra dos dias nos farão pessoas melhores.

As promessas de início de Ano chegam agora, com um turbilhão de pensamentos a fazer parte de nós. Essas forças criadoras, que nos impulsionam para novos objetivos e muitas vezes a repetição de tantos outros não alcançados. Reflexões para o ano que começa,  que surge triunfante como um incentivador do novo e dos sonhos renovados.
Fica a sugestão, então, de que possamos utilizar cada vez mais nossos medos como alavanca em um mundo com muito mais amor e solidariedade.

Sandra – CVV Santos -SP

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