A saúde mental é apontada como fundamental para a felicidade. Mais do que ter a renda duplicada. Segundo uma pesquisa feita na Inglaterra, a depressão e a ansiedade lideram os fatores que mais impactam negativamente o bem-estar. Relacionamentos saudáveis, por outro lado, garantem o reforço positivo. Segundo os estudiosos, as pessoas precisam ser necessárias, e estar em relacionamentos significativos. “A felicidade é maior nas sociedades onde as pessoas confiam umas nas outras”, aponta um trecho da pesquisa, conforme reportagem divulgada pela Revista Veja.
A busca por respostas neste campo não é nova. O significado que se vê na vida, o que se planeja e o que se recebe de volta. Relações sociais, família e amigos. Renda e riqueza. Esses são os fatores apontados em outra pesquisa, esta conduzida pelo professor Jan Delhey, na Universidade Otto von Guericke, na Alemanha. Ele criou uma espécie de métrica da felicidade. Segundo Delhey, da soma do ser, do amar e do ter resulta a felicidade individual.
O peso de cada um dos elementos desta equação varia de pessoa para pessoa. Algumas vão considerar os amores como mais importantes; outras, a realização pessoal. Para exemplificar, o pesquisador afirma que um milionário solitário jamais alcançaria o máximo nesta escala.
Fato é que o Relatório Mundial da Felicidade divulgado este ano mostra que o mundo está mais infeliz. A tendência global é motivada, segundo os estudiosos, pela desconfiança em líderes políticos e pelo consumo de informação pelas redes sociais. O com menor grau de satisfação é o Sudão do Sul, enquanto a Finlândia ocupa o topo. Entre um e outro extremo na lista com 156 nações está o Brasil, que caiu 16 posições no ranking entre 2015 e 2019 e agora ocupa a 32ª.
Dados desse tipo precisam ser olhados com cautela, na medida em que a emoção da felicidade é subjetiva e varia de indivíduo para indivíduo. Mas um dos pontos que merece atenção é que mesmo nos países que ocupam os primeiros lugares neste ranking de felicidade, a saúde mental é apontada como uma das barreiras mais significativas para o bem-estar subjetivo.
Leila – CVV Brasília
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