O que realmente importa para mim?

Data02/03/2018 CategoriaAutoconhecimento

Você, que está começando a ler este artigo, já se perguntou: o que  quem realmente é importante em sua vida? Este parece ser um questionamento muito simples, mas quando se mergulha mais profundamente no assunto, descobre-se que nem sempre é fácil responder e, principalmente, viver a partir daquilo que realmente tem importância para nós.

Somos levados, quase que hipnotizados, diariamente, a vivenciar verdades que não são nossas, regras impostas por quem nada sabe sobre o que sentimos e pensamos e que não tem ideia disto. E, assim, podemos ir nos esquecendo do que realmente importa. Adquirimos muitas noções sobre “certo” e “errado”, “bom” e “ruim”, “feio” e “bonito” que ganham mais e mais importância durante nossa vida e que são difíceis de se abandonar.

Daí, pode-se acabar “aceitando” ou mesmo se “esforçando”, quase se sentindo “culpado”, por não fazer algo ou viver dentro de alguns modelos determinados por nós a nós mesmos. E isso ocorre muitas vezes sem que se perceba. Neste caso, a preocupação por ser aceito é tamanha que se perde o foco do que e de quem realmente é importante. Passamos a nos sentir em vidas que não parecem nossas, fazer coisas que não imaginamos serem boas, e pior, que acreditamos sem sentido, mas que por vezes agradam aqueles com os quais convivemos.

Se algum dia resolvemos fugir às regras, às convenções, acabamos nos deparando com vários rótulos, julgamentos e preconceitos que podem nos acompanhar para o resto da vida. Quantas vezes já observamos casos de pessoas que são consideradas loucas por simplesmente agirem e se comportarem de forma diferente do que era esperado delas?

O não ser igual na sociedade de hoje pode ser sinônimo de muito sofrimento. Crises existenciais, depressões, angústias, medos e até mesmo a perda da confiança, por acreditar que o que se sentia e pensava estava errado, era “ruim”. Ao mesmo tempo que essas pessoas pagam um preço por serem diferentes, ganham um prêmio por agirem de acordo com seus desejos e sentimentos.

Difícil escolha esta. Mais do que obedecer às regras e às leis, mais do que seguir o fluxo social, o fundamental é saber o que realmente nos move, aquilo que faz diferença no nosso íntimo, que nos permite ter ações inspiradas nos sentimentos que temos e, ao mesmo tempo, sermos comprometidos conosco e, por tabela, com o outro. Falar pode ser um caminho para compreender a si e ao outro. Se você quiser conversar sobre este e outros sentimentos, acesse www.cvv.org.br/23 e veja todas as formas de atendimento disponíveis.

Adriana
CVV Araraquara

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