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Físico compara depressão ao paradoxo dos buracos negros

Data24/01/2016 CategoriaComportamento

Stephen Hawking, 74 anos, mundialmente famoso por suas pesquisas sobre o universo e a superação de sua doença – a esclerose lateral amiotrófica, que descobriu possuir aos 21 anos -, fez uma observação especialmente destinada a quem sofre de depressão: ele comparou a doença aos buracos negros, objetos de seu estudo, apontando que não importa o quão escuros são, não é impossível escapar deles.

“A mensagem desta palestra é que os buracos negros não são tão negros quanto parecem. Eles não são as prisões eternas que pensávamos. As coisas conseguem escapar para fora de buracos negros e possivelmente para outro universo. Então, se você se sentir dentro de um buraco negro, não desista – há uma saída”, disse o físico, em palestra realizada em 7 de janeiro de 2016, no Royal Institute, em Londres.

A filha do cientista, Lucy, fez questão de destacar o quanto o pai estava bem no lado emocional e intelectual. “Ele tem um desejo invejável de continuar e a capacidade de usar toda sua reserva, sua energia e foco mental em direção ao seu objetivo de prosseguir. Não só para sobreviver, mas transcender isso, produzindo um trabalho extraordinário – escrevendo livros, dando palestras, e inspirando outras pessoas com doenças neurodegenerativa e outras doenças incapacitantes”.

Hawking é um exemplo de persistência e perseverança para todos e nos leva a refletir sobre não desistir de nossos objetivos, diante dos obstáculos que a vida nos impõe.

 

Adriana
CVV Araraquara – SP

 

 

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