Conseguir verbalizar o que se sente e, ainda em uma etapa anterior, entender o que se passa dentro de si, pode ser um processo difícil. Reconhecer e conhecer as próprias emoções, denominar sentimentos e enfrentar razões e desrazões muitas vezes se transforma em um processo doloroso, repleto de curvas e senões. Nesse campo, a arte tem papel fundamental.
Quando tudo pode parecer nublado, fosco, sem causa ou razão que a consciência compreende, a arte aparece como protagonista para traduzir o que se passa dentro das camadas mais profundas e ocultas de cada um. Pensamentos, traumas, ideias e fantasias podem ganhar nova forma em novos formatos.
A arte é importante caminho para que se possa manifestar a criatividade, às vezes bloqueada ao longo da vida. Entre pinceis, lápis e papel, dança e música, câmeras, performances e linhas, é possível realinhavar, redesenhar histórias. O pensar, o sentir e o agir tendem a ganhar novo sentido, aguçando a sensibilidade e a percepção. Uma espécie de autocuidado em doses diárias.
A adoção da prática de forma sistematizada, terapêutica, não é algo novo. Experiências sensoriais diversas, desenvolvimento de habilidades motoras, possibilidade de integração e de reconstrução de relações, redução da ansiedade e da agressividade são apenas alguns dos benefícios apontados por especialistas.
O impacto sobre a saúde e o bem estar é considerado de tal forma evidente que várias ações já foram incluídas entre as estratégias de saúde pública. Falar, expor o que se sente, seja de qual forma for, contribui para reordenar os sentimentos e buscar o bem estar. Nós, do CVV, estamos disponíveis por telefone, chat e email. Caso queira compartilhar conosco, acesse cvv.org.br.
Leila – CVV Brasilia-DF