Há décadas, a comunidade LGBT se mobiliza pela manutenção e conquista de direitos civis e representatividade social de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros. Eventos de Orgulho LGBT ocorrem anualmente em diversas partes do mundo.
Muitos homossexuais sofreram e ainda sofrem preconceito. Em vários países, a homossexualidade é considerada crime. Até mesmo no Brasil, onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um direito legal, é alto o número dos que são vítimas de preconceito e ódio.
O ano de 2017 registrou o maior número de casos de morte relacionados à homofobia no Brasil. A cada 19 horas, uma pessoa foi morta por causa da sua orientação sexual. Segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais morreram de forma violenta e, desse total, 58 foram casos de suicídio.
Lidar com as diferenças ainda pode gerar desconforto e angústia. Sejam elas quais forem. Os padrões de comportamento impostos pela sociedade servem para gerar conexões, mas também limitar. Muitas vezes, eles impedem que vejamos sentido naquilo que é diferente. A discriminação é um caminho para a exclusão. O medo do julgamento pode levar a um grau de sofrimento tamanho que a pessoa tenta no suicídio uma forma de se livrar da dor extrema.
O tabu, a não percepção de fatores de risco e de vulnerabilidade, a falta de acolhimento e empatia, independentemente de orientação sexual, credo, etnia ou gênero, podem provocar desamparo e desespero. Ambos estão entre os sentimentos mais comuns para quem pensa em não mais viver.
Seja qual for a situação, os voluntários do CVV estão disponíveis para conversar. Sempre com respeito e aceitação. Para entrar em contato, basta acessar www.cvv.org.br/23 e ver todas as formas disponíveis.
George
CVV Blumenau/SC