Natal, para uns, é tempo de festa, de reunir a família, de comprar e ganhar presentes, de muitas luzes e alegria. Para outros, a data traz vazio, tristeza, ausência, um estranhamento da intensa movimentação que ocorre à volta. É tempo de solidão. O feriado cristão é marcado por sentimentos de toda sorte e, segundo especialistas, é a data do ano que cria maior alteração emocional nas pessoas.
A união, os festejos em família costumam ser a marca do 25 de dezembro para a maioria. Se o momento é de luto, de perdas, de ausências não superadas, é comum a melancolia, o sentimento de inadequação. Já se as dificuldades estão exatamente na convivência com aqueles com os quais se mantêm o vínculo sanguíneo, a possibilidade de conflitos e a pressão por uma proximidade inexistente podem ser motivos de abalo.
Há também uma certa pressão pelo consumo. Comprar e comprar. Dar e receber presentes. Uma espécie de passaporte que, para alguns, está relacionado ao sucesso da data. Em momentos de desemprego e crise econômica, como os atuais, a situação pode causar, para outros, ainda mais angústia. Sentimentos de não conseguir realizar sonhos e atender expectativas. Um passo enorme para a frustração.
Os especialistas apontam como caminho a busca por solidariedade, o encontro com pessoas com as quais se sinta bem, uma espécie de união entre solitários. Fato é que, nesta gangorra de sentimentos, costumam surgir momentos de autorreflexão. Se quiser compartilhá-los conosco, acesse cvv.org.br e veja todas as formas de atendimento. Estaremos disponíveis durante todo esse período de fim de ano, inclusive à meia-noite de Natal! 😉
Leila – CVV Brasília