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A saúde emocional da mulher está em apuros

Data08/03/2017 CategoriaAnsiedade

Todas as estatísticas globais indicam um aumento significativo do papel da mulher no mercado de trabalho e na economia das famílias, especialmente nos últimos vinte anos. Dados mais recentes mostram avanços no nível de escolaridade e de influência na cultura e na política.

Tais vitórias, contudo, não diminuíram significativamente algumas pressões sofridas pelas mulheres, especialmente a responsabilidade nos cuidados com a casa, filhos e pais idosos. Levantamento recente, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)¹, aponta que mulheres gastam uma média de 7,5 horas semanais a mais que os homens em tarefas domésticas.

O acúmulo de responsabilidades profissionais, familiares e pessoais muitas vezes é exaltado, colocando a mulher no papel de super-heroína, que dá conta de tudo e de todos. O fato, porém, é que esta prática acaba por esgotar a mulher, física e emocionalmente. Neste sentido, estudo da Organização Mundial de Saúde – OMS indica que as mulheres são as principais afetadas pela depressão, que alcança 5,1% delas (entre os homens, a taxa é de 3,6%)².

Em análise de mais de mil artigos e pesquisas sobre ansiedade e depressão, publicados desde 1999, a Universidade de Cambridge³ concluiu que o transtorno de ansiedade é duas vezes mais comum nas mulheres do que nos homens, independente de classe social, etnia e país que habita. Em outra pesquisa4, a OMS aponta que 42% das mulheres sofre de transtorno de ansiedade, doença que atinge número muito menor de homens, na taxa de 29%.

Para além das pressões internas e externas para ser boa mãe, filha, esposa, profissional e dona do lar, a saúde emocional das mulheres é afetada ainda pela alta incidência de violência doméstica, estupro (1 a cada 5 mulheres será estuprada ao longo da vida), assédio sexual e outras formas de abuso cotidianas.

O CVV parabeniza as mulheres pelas suas conquistas e está sempre à disposição de todos, mulheres e homens, que queiram dividir suas angústias, dores e ansiedades. Acesse www.cvv.org.br/23 e veja as formas de atendimento disponíveis.

Luiza
CVV Belém/PA

Referências:
1. http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/06/politica/1488828400_402119.html
2.http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-o-pais-que-mais-sofre-com-depressao-na-america-latina,70001676638
3. http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-e-duas-vezes-mais-comum-nas-mulheres-diz-estudo/
4. http://www.who.int/mental_health/prevention/genderwomen/en/

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