Ansiedade não é apenas dor no peito, choro ou incapacidade de relaxar. Ela está presente na vida das pessoas de diferentes formas… Ao roer as unhas até que elas sangrem, na busca incessante por novas mensagens nas diversas redes sociais, no questionamento ao parceiro várias vezes por dia se ele te ama, na falta de sono, no nó no estômago…
O portal The Mighty, especializado em temas da área de saúde, publicou uma entrevista com uma pessoa que praticamente ficou sem unhas e que postou a imagem nas redes sociais. O articulista lembra que em um mundo em que geralmente as pessoas buscam ser “perfeitas em fotos on-line”, pode ser difícil compartilhar aspectos não tão sedutores. Foi este, aliás, um dos argumentos da pessoa que postou a imagem.
É comum, nesses casos, que o simples reconhecimento da ansiedade por terceiros deixe a pessoa ainda mais ansiosa, pelo medo de falar abertamente sobre o assunto, ver-se exposta ou julgada, ficar embaraçada. É também comum o temor de não ser levada a sério, ver um sentimento tão profundo tratado como mimimi ou bobagem. Ouvir conselhos, sem pedir. Falar abertamente, no entanto, pode ajudar, além de contribuir para remoer menos e compreender-se mais, para se sentir menos angustiado ou sozinho.
Estar em consonância dentro e fora de si costuma ser tarefa difícil. Quantos não sorriem, encontram amigos, vão trabalhar diariamente e, por dentro, estão destruídos, preocupados, emocionalmente vulneráveis com questões para as quais ainda não encontraram resposta.
Reconhecer as diversas facetas da ansiedade é também contribuir para desmistificar que ela apenas está relacionada ao excesso de preocupações ou com o estresse. Se você quiser dividir conosco o que te deixa ansioso, acesse cvv.org.br ou ligue 188.
Leila – CVV Brasilia